Tripilantes de cabina da Ryanair em greve e pode afectar voos portugueses

por: António Manuel Teixeira

A tripulação de cabine da Ryanair, em Espanha, inicia, na segunda-feira 8/8, a terceira greve do Verão, devido à recusa da companhia aérea irlandesa em retomar as negociações do novo Acordo colectivo.

A greve prolonga-se até 07 de Janeiro de 2023, decorrerendo através de paragens semanais de 24 horas, entre segunda a quinta-feira, convocando cerca de 1.600 trabalhadores das empresas Ryanair, Crewlink e Workforce.

A interrupção dos tripulantes de cabina da Ryanair cancelou 319 voos com origem ou destino em Espanha nos meses de Junho e Julho e provocou atrasos em 3.700 ligações, segundo os sindicatos que convocaram o protesto.

Segundo as organizações sindicais, nos meses acima mencionados a Ryanair despediu 11 tripulantes de cabina "por exercerem o seu direito à greve", algo que a empresa nega.

Os representantes dos trabalhadores condenam também o Ministério do Trabalho que, segundo um dirigente sindical, Ernesto Iglesias, "não deu sinais de vida" na última greve, assim como não se quis assumir como mediador.

O mesmo sindicalista, numa declaração enviada na ocasião aos meios de comunicação social, afirmou que a Ryanair usou trabalhadores de bases que tem fora de Espanha para "furar a greve", em desrespeito pela legislação espanhola, o que foi comunicado à inspecção de trabalho e deverá resultar numa sanção à companhia aérea.

As greves visam "obrigar a Ryanair a cumprir a lei espanhola", dizem os sindicatos, segundo os quais estão em causa direitos laborais associados a actualizações salariais, férias, folgas e períodos de descanso.

Segundo os sindicatos, há salários na Ryanair que não atingem o salário mínimo espanhol e sublinham que isto mesmo foi confirmado por inspecções das autoridades do trabalho em bases da companhia de low cost em Espanha.

Lusa/O Turismo.PT

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