De acordo com Observador Cetelem, neste Verão os portugueses gozam de um orçamento superior a mil euros para as férias, um aumento de 54€ face a 2023, mas ainda uma descida de 347€ em relação a 2019.
Estamos na época de praias, petiscos, cervejas e chinelos e assim sendo, começamos a fazer contas à vida. Um estudo realizado entre 30 de Abril a 08 de Maio de 2024, pelo Observador Cetelem, revela que, apenas um ¼ dos cidadãos Portugueses têm intenção de gastar mais dinheiro durante esta pausa para o Verão, em comparação, ao ano passado, uma vez que os restantes 48% tencionam igualar as despesas e 20% planeiam gastar menos. Consequentemente, verifica-se um aumento (+54€) do valor médio (1.005,57€), referente aos Portugueses que planeiam gastar comparativamente a 2022 (951.57€), mas abaixo de 2019 (1.352€)
Ainda em contexto de despesa, os inquiridos esperam que as estadias sejam o mais dispendioso (em média 450€), de seguida, a viagem (mais de 300€ em média) e as refeições (em média 250€). Por último, prevê-se gastar significativamente menos nas actividades de lazer (170€ em média). Verifica-se ainda uma diminuição para metade dos portugueses, quando comparado a 2022 (64%), no uso do cartão de crédito para financiar as férias de Verão.
Este mesmo estudo, já tinha constatado que a quantidade de portugueses a planear o seu descanso fora de Portugal aumentou, apesar da maioria ainda se representar nos cidadãos a escolher o próprio pais para repousar. Quanto à selecção dos destinos, o valor monetário é o factor a influenciar a maioria das escolhas, cerca de 49%. Contudo há mais motivos que se têm em consideração: “o tipo de férias pretendido” (27%), a “atractividade do destino” (17%) e as “recomendações de familiares e amigos” (4%).
Ainda assim, cerca de 8% dos Portugueses afirmam que não planeiam o recesso nos meses mais quentes do ano, devido a falta de condições financeiras e posteriormente o facto dos preços estarem igualmente inflacionados nesta altura do ano. Deste modo, conclui-se que o que tem mais impacto na hora da decisão, é o custo.