Pink Street lisboeta muda para Yellow Street sensabilizando a Hepatite C

por: Joana Quintas
Pink Street lisboeta muda para Yellow Street sensabilizando a Hepatite C
Lisboa Secreta

De 23 a 28 de Julho a Rua Rosa, por muitos conhecida por Pink Street, em Lisboa, muda de cor para Yellow Street, com o objetivo de estimular e sensibilizar os portugueses para fazerem o teste da Hepatite C.

Meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), eliminar a Hepatite C em Portugal até 2030, dá o mote à iniciativa organizada pela Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG), a Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF), o Grupo de Estudos Português da Coinfeção (GEPCOI) e o Grupo de Activistas em Tratamentos (GAT), que conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e da biofarmacêutica Abbvie. 

Segundo os últimos dados recolhidos pela Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, a Hepatite C afecta 70 milhões de pessoas no mundo. Todos os anos, morrem cerca de 400 mil pessoas por cirrose e cancro do fígado em consequência desta doença viral.  Em Portugal, ainda existem cerca de 40 mil pessoas infectadas, sendo que cerca de 80% não sabem que o estão.

Uma das ruas mais emblemáticas da cidade de Lisboa, Rua Nova do Carvalho, conhecida por Rua Rosa ou Pink Street, de forma simbólica “vestirá”, entre os dias 23 e 28 de Julho, o amarelo de forma a assinalar a celebração de um dia dedicado à eliminação da Hepatite C. Durante os seis dias alusivos à iniciativa, para além de postos de testagem gratuitos para a Hepatite C e a distribuição de folhetos informativos sobre a doença, a habitual cor do chão e dos guarda-chuvas decorativos característicos, em tons rosa, serão substituídos pela cor amarelo (símbolo cromático da campanha de sensibilização). Serão ainda colocados mupis e outros elementos decorativos que darão uma nova cor a uma das ruas mais movimentadas da capital. Desta forma, para além da nova decoração, quem passar pela Yellow Street será impactado com informação relevante sobre Hepatite C.  

Em paralelo com esta iniciativa, o site lançado em 2022, continua a ser o portal onde todos os interessados podem consultar os diversos pontos de testagem gratuita espalhados pelo país, bem como ter acesso a mais informações sobre esta doença.

Pedro Narra Figueiredo, refere que “A mensagem a transmitir é que a hepatite C é, actualmente, tratável e curável. A ausência de diagnóstico precoce e respectivo tratamento pode originar uma evolução para cirrose e, posteriormente, para cancro do fígado".

O Presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia afirma: "É no contexto das consultas que decorrem nos Centros de Saúde que o apurar da história clínica, através de uma boa relação médico/doente, pode permitir ao paciente sentir que pode informar que no passado consumiu drogas por via endovenosa com partilha de seringas."

O dirigente acrescenta: "A sensibilização dos médicos de família e dos utentes para esta doença, com enfoque particular entre os toxicodependentes e entre a população prisional, é fundamental. Perante os casos positivos, a referenciação aos hospitais para que, atempadamente, estes doentes possam ser tratados é, também, determinante.”.

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