Cerveja, Tabaco, Refrigerantes, Bebidas alcoólicas, com agravamento de preço

por: António Manuel Teixeira
Cerveja, Tabaco, Refrigerantes, Bebidas alcoólicas, com agravamento de preço
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A inflação vai agravar agravar o imposto sobre os refrigerantes, o tabaco fica mais caro 6%, mas o vinho escapa ao aumento.

Devido à inflação prevista para 2023, o Governo decidiu agravar em 4% os impostos sobre as bebidas alcoólicas e refrigerantes.

No entanto o vinho fica isento de qualquer taxa, como noticiou o Dinheiro Vivo.

Os fumadores terão um imposto sobre os cigarros aquecidos de 6%, passando de 0,182 euros por grama para 0,193 euros. Em relação ao maço de tabaco convencional, ainda não existem dados que permitam perceber a taxa do imposto, visto que a componente específica subiu 10%, de 102,01 euros por mil cigarros para 112,5 euros, no entanto a componente ad valorem desceu dois pontos percentuais.

A subida do Imposto sobre o Álcool, Bebidas Alcoólicas e Bebidas Adicionadas de Açúcar (IABA) e do Imposto sobre o Tabaco (IT) irá refectir-se num agravamento dos preços para o consumidor final. A este respeito, o consultor Amílcar Nunes, da Ernest & Young, alerta ao Dinheiro Vivo que "o agravamento, por força da fiscalidade do preço final dos bens de consumo sujeitos a IABA e IT, conduzirá a um agravamento da taxa de inflação, à qual acrescerá a chamada "inflação importada naquilo que representa o preço da compra de bens e serviços fora do território nacional, já de si encarecidos ou inflaccionados, sobretudo nas matérias-primas e bens energéticos".

Vários sectores, sobretudo na área dos refrigerantes e das bebidas alcoólicas, já reclamam o aumento dos impostos. A Associação Portuguesa das Bebidas Refrescantes Não Alcoólicas (PROBEB) sublinha que a actualização do IABA "representa a continuidade de um imposto" que a entidade "considera injusto e discriminatório", declarou Francisco Furtado Mendonça, diretor-geral da associação, ao Dinheiro Vivo.

A subida do Imposto sobre o Álcool, Bebidas Alcoólicas e Bebidas Adicionadas de Açúcar (IABA) e do Imposto sobre o Tabaco (IT) irá naturalmente repercutir-se num aumento dos preços para o consumidor final. A este respeito, o consultor Amílcar Nunes, da Ernest & Young, alerta que "o agravamento, por força da fiscalidade do preço final dos bens de consumo sujeitos a IABA e IT, conduzirá a um agravamento da taxa de inflação, à qual acrescerá a chamada "inflação importada, incorporada naquilo que representa o preço de aquisição de bens e serviços externos ao território nacional, já de si encarecidos ou inflacionados, sobretudo matérias-primas e bens energéticos", afirmou ao Dinheiro Vivo.

Vários sectores, sobretudo na área dos refrigerantes e das bebidas alcoólicas, já reclamaram o aumento dos impostos. A Associação Portuguesa das Bebidas Refrescantes Não Alcoólicas (PROBEB) assinala que a actualização do IABA "representa a continuidade de um imposto" que a entidade "considera injusto e discriminatório", declarou Francisco Furtado Mendonça, diretor-geral da associação, ao Dinheiro Vivo.

No mesmo sentido, os Cervejeiros de Portugal lamentam a "insensibilidade" do Governo para a importância de um sector "baseado na cadeia de valor nacional, que representa 1,5% do PIB e mais de 150 mil empregos diretos e indiretos", sublinhou o secretário-geral da associação. "O aumento do IABA, em 4%, significa que as cervejas portuguesas passarão a pagar quase 22 euros por hectolitro de imposto, quando, em Espanha, se manterá em 10 euros por hectolitro", frisou, destacando a "injustiça clara" em relação a outros sectores que não pagam este imposto especial, como é o caso do vinho.

Francisco Gírio disse: "O aumento do IABA, em 4%, significa que as cervejas portuguesas passarão a pagar quase 22 euros por hectolitro de imposto, quando, em Espanha, se manterá em 10 euros por hectolitro", destacando a "injustiça clara" face a outros sectores que não pagam este imposto especial, como é o caso do vinho.

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