JMJ 2023: Francisco da organização, disse ao Papa Francisco: "quero ser Santo"

por: António Manuel Teixeira
JMJ 2023: Francisco da organização, disse ao Papa Francisco: "quero ser Santo"
O Turismo PT

O último encontro do Papa Francisco, foi no passeio Marítimo de Algés, foi dedicado aos mais de dois mil e quinhentos voluntários que participaram na Jornada Mundial da Juventude 2023, em Lisboa.

O palco, até receber o Papa, teve bandas para "aquecer" o ambiente, pois o resto a meteorologia encarregou-se disso. Apenas estavam 41 graus no Passeio Marítimo de Algés pelas 16:00, segundo revelou um elemento a Autoridade Nacional da Protecção Civil a O Turismo PT.

Os apelos para beber água, colocarem creme protector e usarem chapéu foi bastante insistente, mas esqueceram-se que após a chegada do Santo Padre, ninguém poderia passar as baias, e as torneiras estavam fora das mesmas. Isso fez com que algumas pessoas ficassem disidratasdas e tivessem de necessitar de cuidados do Instituto Nacional de Emergência Médica.

O subdiretor da pastoral dos eventos centrais da JMJ, Francisco, foi um dos escolhidos para partilhar o seu testemunho para Sua Santidade. “Querido Papa, eu também me chamo Francisco e queria dizer-lhe que estar Jornada Mundial da Juventude é uma verdadeira peregrinação desde o primeiro dia que decidi fazer parte dela” revelando que tinha terminado o seu mestrado à um mês em engenharia eletrotécnica e computadores. Continua: “Passaram 365 dias e estou um ano mais velho, com bolhas nos pés e bem calejado, mas com a mesma energia, vontade e com uma certeza: é de coração mais cheio que aqui estou, que aqui estamos”.

Foi-lhe feito um convite para participar na organização da Jornada, e por esse motivo, em Setembro de 2022, adiou integrar o mercado de trabalho. No entanto, não teve trabalho num mercado, mas acabou por ter na preparação do evento.

Foram meses e meses de trabalho para organizar em conjunto com uma equipa de voluntários os cinco eventos centrais da jornada — missa de abertura, acolhimento ao Papa, Via Sacra, vigília, missa de envio. Francisco Mendes não é estranho ao voluntariado. Sempre fez parte da sua vida, enquanto animador de campos de férias para crianças ou a pintar paredes na Missão País, um projecto católico nas Universidades portuguesas.

Chegada ao fim a jornada, assume o sentimento de dever cumprido e abarca o desafio do Papa. “Ontem, com 24 anos, saído da faculdade, a entrada no mercado de trabalho e a rotina de maior responsabilidade, a incerteza do futuro, era algo de que tinha medo. Não só não me sentia preparado, como sentia que algo estava por arrumar (…). Agora a incerteza do futuro, a bonita e desafiante incerteza do futuro, é algo que de medo passou a motivação”, sublinhou durante o discurso perante o Papa, assumindo a vontade de ser Santo. No final dirigiu-se ao seu homónimo e ambos se abraçaram.

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